Durante os últimos meses de isolamento social, um estudo realizado pelo Instituto Gartner apontou que 77% das pequenas e médias empresas brasileiras adotaram o modelo de home office.
Entre os países analisados pela pesquisa, que incluía Austrália, Espanha, França, Alemanha, Itália, México, Holanda e Reino Unido, o Brasil se mostrou o país com maior proporção de pessoas em trabalho remoto.
A média geral ficou em 59%.
Por aqui, a necessidade de aumentar a abrangência deste modelo de trabalho, fez com que as empresas se adaptassem rapidamente, oferecendo até novos produtos e serviços.
Já internamente, também houveram ajustes, que foram desde a implantação de reuniões virtuais até novas formas de organização.
A Proinfo está operando assim desde o início da pandemia no Brasil.
O gestor da empresa, Carmo Lima, já tinha experiência em home office, mas com um trabalho especificamente técnico.
Agora, o grande desafio tem sido conseguir ir além, administrando a empresa e mantendo a equipe motivada e focada.
“Em geral converso com cada colaborador (são sete) no mínimo uma vez por dia para saber como está o desenvolvimento do serviço. A conversa pode ser por telefone (quando é um assunto mais simples) ou por reunião virtual”, explica.
Para Carmo, a criação destas salas virtuais têm sido imprescindível para a administração da Proinfo neste período. E além das reuniões internas, praticamente todos os encontros e treinamentos realizados com clientes estão sendo feitos assim.
O programador Leonardo Balbino diz que a adaptação foi fácil:
“Não tive grandes desafios, já havia trabalhado assim durante muitos anos. Para mim, o mais complicado nesse modelo é a solidão. Eu sou bastante comunicativo e estou acostumado a sempre conversar pessoalmente para tirar dúvidas e discutir ideias”.
Como os funcionários trabalham sozinhos direto de suas casas, a melhor solução para minimizar essa sensação relatada por Leonardo é mesmo garantir a proximidade da equipe por meio de chamadas de vídeo, como a Proinfo vem fazendo.
Experimentar outras plataformas que permitem uma melhor comunicação interna, como o Slack, que funciona como um chat corporativo também pode ser uma boa ideia.
Além disso, outra opção é experimentar algumas ações fora da caixa: que tal fazer um amigo oculto em que os funcionários troquem lanches surpresas entre si?
As principais vantagens do home office
Entre os principais benefícios do home office, que foram apontados pela pesquisa, os destaques foram:
- Não há necessidade de deslocamento;
- Maior flexibilidade para o ajuste das horas de trabalho em função das responsabilidades da vida pessoal;
- Vestuário mais casual;
- Possibilidade de cuidar dos filhos e dos animais de estimação.
E para que o home office funcione bem e não impacte negativamente nas entregas, Leonardo ressalta que o mais importante é ter muita disciplina:
“Temos que ter em mente que durante o horário de trabalho, é como se estivéssemos no escritório, seguindo a mesma regra”.
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